Um parque de diversões montado em Lisboa. Mas em que sítio?
sábado, 13 de novembro de 2010
Aqua parque dos anos 30
Retirado de um Notícias Ilustrado de 1933.
Um parque de diversões montado em Lisboa. Mas em que sítio?
Um parque de diversões montado em Lisboa. Mas em que sítio?
sábado, 6 de novembro de 2010
Anúncios de outros tempos
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A Conta da Joana

Como é sabido, neste ano assinala-se o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social (AECPES).
O lançamento do AECPES teve lugar em Madrid, a 20 de Janeiro de 2010, mas já tinha sido decidido pelo Parlamento Europeu e do Conselho em 22 de Outubro de 2008. Esta decisão teve como base, níveis de pobreza e exclusão social inaceitáveis em países da União Europeia, destacando-se os rendimentos, as oportunidades de trabalho e educação, sistema eficazes com protecção social, habitação e acesso a serviços de saúde. Posto isto, verifica-se a necessidade de criar métodos de inclusão para uma aproximação à coesão social.
O AECPES tem como finalidade incentivar políticas que permitam diminuir os indicadores de pobreza e exclusão social.
Quando atrás referi “sistemas eficazes com protecção social”, logo me lembrei das medidas recentemente tomadas com o Rendimento Social de Inserção e com o Subsídio de Desemprego. (A U.E. é que manda…)
Para divulgar o AECPES à sociedade, estão espalhados anúncios sobre a iniciativa.
A imagem que apresento é a da “Conta da Joana”. Existem, pelo menos, mais 3: “O Brinquedo do Luís” (uma velha bola de futebol); “A Cama do Mário” (Um banco de jardim, coberto de cartões e um cobertor em farrapos); “A Refeição da Sofia” (Um carrinho de compras com um pão de forma e uma lata de conserva).
Infelizmente nenhum destes exemplos é exagero. São todos perfeitamente possíveis.
Mas os menos atentos que se defrontem com “A Conta da Joana”, vão perceber o quê do anúncio? E os mais carenciados? (alguns dos quais a quem foi suspenso o Rendimento Social de Inserção ou o Subsídio de Desemprego). Provavelmente reparam apenas na grande imagem da carteira e dos cêntimos e no logotipo da Segurança Social… e pensarão: “estão a gozar com os pobres?!”
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Só encostei a porta

Não me apetece escrever no blogue.
Há dias, em conversa com uma bloguista, expressei-o, mas disse que não iria fazer nenhuma espécie de chantagem psicológica a avisar que o fosse fechar.
O conselho foi qualquer coisa como: "não tranques a porta; encosta só."
Não seria essa a minha intenção, nem tenho quaisquer razões para o fazer. É caso para dizer que o blogue "não come pão".
No entanto, neste momento tenho mais coisas em que pensar e preparo-me para começar uma nova etapa da minha vida.
Não tenho tido - perdõem-me os "blogueiros" - sequer paciência para deixar, por vezes, um pequeno comentário aos novos posts.
Pode ser que, de aqui a uns tempos, depois de assentar a poeira, "volte à carga" com o mundo dos blogues.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Saudades de "Cascaes" de outros tempos

A luz do dia entrava pelas janelas, e o dia convidou-me a ir dar um passeio.
Sentei-me ao volante e fui à terra de onde vem a minha família paterna, com o propósito de a visitar, mas também ver um casal amigo, vizinhos dos meus avós.
Aproveitando a ida a Cascais, comecei por ir ao Parque Condes de Castro Guimarães (mais conhecido por Parque Marechal Carmona). Conheço esse lugar desde que me lembro de existir. No entanto, se não soubesse que era o mesmo parque, não o reconheceria. São poucas as coisas que se mantêm, como o café, a mina, a estufa, o museu, a capela, as pontes do Rio dos Mouchos, e pouco mais. De resto, tudo está diferente. Havia lá um mini-zoo, com 3 macacos, várias aves, incluíndo o corvo Vicente que cumprimentava quem por perto passasse e guardava a comida que lhe davam num buraquinho pequeno, para quando tivesse fome. Depois, no lugar onde se vê um parque infantil, estavam os veados e um pouco mais ao lado, as raposas. Havia também pavões à solta. Que eu tenha reparado, safou-se meia-dúzia de patos e algumas tartarugas, no lago à entrada. Os restantes lagos estão secos.
Um relvado enorme, várias plantações de flores muito bonitas e outras modernices, vieram ocupar o lugar que já foi um dos mais bonitos que conheci, com caminhos pelo meio das árvores e alguns encontros com os referidos pavões.
Mas nem tudo é mau: a capelinha junto ao museu, que tinha aspecto de abandonada e sempre fechada, estava aberta, e visitei-a, lembrando-me de todos os Cascalenses de família e fora de família que têm lá vivido, desde que vim ao mundo aos dias de hoje. Lembrei-me de todos os que ainda vivem e os que já partiram, e mesmo dos que não sei se ainda vivem. De qualquer forma, poucos restam. Partiram muitos. Mas eu fui lá e lembrei-me deles, para que a sua memória não se apague.
Depois, fui ao Largo Luiz dos Santos, tio da minha avó, cuja placa toponímica desapareceu da casa velha que se vê na foto e fui encontrar à venda numa feira de antiguidades. (Só gostava de ver a cara de parvo do “gatuno” quando por lá passar e a reencontrar, só que desta vez, do outro lado da rua, e impossível de lhe chegar).
Finalmente, lá fui ver os antigos vizinhos dos meus avós, que são como da família. Entrei numa casa onde fui mais vezes do que a conta dos meus cabelos, onde vivi muitos momentos alegres, outros menos felizes, mas que deixou muita saudade.
A casa, lá está, de pé.
Por hoje chega de conversa.
Até breve!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Regresso aos estudos

Há uns bons anos, fui conduzir uma composição. Percorri cinco quilómetros sem grandes problemas, mas no sexto, houve um pequeno descarrilamento. Não houve feridos. Recolocada a máquina nos carris, continuei a viagem, tendo feito mais 3 quilómetros. Chegando ao fim dos 9, a linha acabava. Tinha então de optar por uma das quatro linhas que havia para escolher. Não tive grandes dúvidas, e coloquei a agulha para seguir pela linha 4. Andei mais três quilómetros, e no primeiro destes três, já sonhava em depois continuar a viagem e descobrir novos horizontes.
Porém, percorridos os 3 mil metros da linha 4, esta chegava ao fim e desta vez não tinha para escolher uma de quatro, mas dezenas e dezenas de linhas, algumas das quais com fama de serem muito tortuosas, outras que não iam dar a lado nenhum de interesse, e ainda outras que não sabia se havia se seguir ou não.
Dada toda esta confusão, decidi arrumar o combóio e voltar lá passado um ano, mas cada vez que me lembrava das dificuldades que tivera encontrado, adiava sempre o meu regresso às linhas. E depois, com o passar dos anos, a locomotiva já não andava há muito, as linhas estavam enferrujadas e pensei que as agulhas estivessem perras.
Só voltei ao apeadeiro passados 12 anos. Fui por a locomotiva a trabalhar, e ainda trabalha bem, a “gaja”! A diversidade das linhas já não me pareceu tão confusa, e a agulha não estava perra. Até já a desviei para seguir por uma linha e continuar, pelo menos mais três quilómetros. Já fiz os testes à máquina e parece reunir todas as condições para arrancar. Em princípio, depois das minhas férias, lá para Setembro vou conduzir o combóio por mais três quilómetros.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Infelizmente não houve luar

Começou ontem o ciclo de um grande desafio para os que acabam o secundário e se preparam para novos caminhos.
Assim, o primeiro exame nacional desta etapa foi o de Português.
Testou-se assim, não só as capacidades em redigir textos e usar a língua portuguesa, mas também os conhecimentos sobre obras impostas para leitura no 12º ano.
Além disso, colocou-se à prova, também os conhecimentos sobre os tempos verbais, os recursos estilísticos, entre outros.
Mas foi espanto para a maior parte dos alunos uma boa parte do conteúdo do exame: Os Lusíadas. Fazia, realmente, parte do programa, mas como modelo de comparação com a inspirada obra de Pessoa,a Mensagem.
O programa compunha-se também de Memorial do Convento (sobre o qual pedia um pequeno texto sobre a obra) e de Felizmente há luar (que infelizmente não houve).
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