sexta-feira, 31 de outubro de 2008

IMPORTED


Pois é, nesta noite comemora-se o “Dia das Bruxas”, também conhecido por “Halloween”, uma tradição de origem britânica, que tem por finalidade a diversão de pessoas que se disfarçam de monstros, bruxas, mortos-vivos, vampiros, etc., tentando aterrorizar outros. É também costume colocar-se caveiras feitas com abóboras, com velas lá dentro em sítios escuros, e até conheço quem tenha posto uma, no muro de um cemitério, situado numa pacata aldeia beirã – teve o seu efeito: no outro dia, as pessoas diziam que tinham visto espíritos e almas penadas no cemitério, durante a noite.

Amanhã, durante o dia, comemora-se uma outra tradição: o “Pillow Fight Club”, que não é nada mais, que uma troca de almofadadas que, neste caso, irá ter lugar na Alameda Afonso Henriques, em Lisboa. Ao que parece, já correu mundo.


Amanhã é Sábado – e também feriado. Pena é que muita gente não saiba sequer por que razão é feriado. Lamentável é, também, a nacional tradição fazer já (practicamente) parte do passado.
O primeiro de Novembro é Dia de Todos os Santos, e antigamente via-se as crianças, de porta em porta, a pedir o “Pão por Deus”.

Pode ser que, como se diz que estamos em tempo de crise, a tradição recupere forças.

Bom Dia de Todos os Santos a todos, e que as crianças consigam algum “Pão por Deus”!

domingo, 26 de outubro de 2008

Um almoço à maneira

Já há três ou quatro dias, andava a "desafiar" os meus pais a virem almoçar à minha "barraca". Ainda com incertezas diziam-me que depois se via.
Entretanto, apanhei uma "carraspana" de constipação misturada com uma crise de sinusite, e na sexta obtive a confirmação de que vinham mesmo aos meus aposentos, sendo que traziam o Nabão. A minha mãe disse-me para não me preocupar com o almoço, pois o trazia.

Ora o Nabão é um cão que se habituou, durante a maior parte da sua vida a ver-me viver na mesma casa que ele. De repente, saí eu, saíram alguns móveis, mas vou lá frequentemente.
Pergunto-me: o que é que se teria passado naquela cabeça canina, ao ver-me noutros domínios, e depois, correr os corredores todos, sala, quartos, cozinha, etc.? Cheirou os móveis que conhecera na casa dele. Mas estava alegre!

Quanto ao cozido, foi só cortar aos bocadinhos os enchidos e os pedaços de carne.

Este almoço já estava divinal, e regado por um tinto Foral de Évora de 2003, rematado por umas tacinhas de ovos moles de Aveiro. ainda melhor foi! Como o café é obrigatório para evitar o sono provocado pelos comeres mais pesados, ainda apreciamos uma mistura de 60% de robustas com 40% de arábicas, moído na altura.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Lisboa Subterrânea


Já começaram as diligências necessárias para que daqui a um ano se possa percorrer algumas galerias do Aqueduto das águas livres, nos espaços subterrâneos.


Esta iniciativa, originada por um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Empresa Portuguesa de Águas Livres, vai tornar possível, por exemplo, atravessar desde o Jardim do Príncipe Real, até ao Largo de São Carlos, sendo que esse caminho passa por baixo do Miradouro de São Pedro de Alcântara – recentemente reabilitado. Entre essas diligências, está a iluminação eléctrica e a segurança.



Para os mais curiosos da “Lisboa Subterrânea”, o Canal de História vai divulgar uma série de 12 episódios de curta metragem, sobre locais históricos, intilulada “Lisboa debaixo de terra”. Estes documentários terão início em 10 de Novembro, e serão transmitidos às segundas-feiras, pelas 21 horas.

sábado, 18 de outubro de 2008

Quem é a Maria


Maria, e simplesmente Maria, assim assina os comentários deste blogue e de outros associados – entre os quais, o “Alcatruzes da Roda”, de sua autoria.

Assim se chamava a Mãe de Jesus. Eu não sou Jesus, mas sou filho de uma Maria.


Basta ouvi-la por telefone para perceber se está ou não bem, basta ouvir-lhe a respiração para perceber que está nervosa com qualquer coisa, etc..
Pondo o facto de ser a minha Mãe à parte – para ser mais realista – vou tentar, com algumas palavras, descrever esta Maria:


Maria:

Quem dera muita gente ter as tuas virtudes.
Há quem as tenha em pouca quantidade,
E faça propaganda daquilo que não tem.
De ti, vou agora dizer algumas verdades
Tentando não fugir muito da realidade,
Mas dizendo aquilo que da alma me vem.

Frágil físicamente, mas forte de coração,
És o amparo dos que sentem angústias.
Quando acaba o marasmo, ficas tonta...
Foi do pó provocado por toda a confusão,
Que, mesmo depois, nos melhores dias
Pareces uma autêntica Maria Tonta.

Não aparentando, és muito afectiva,
Sem para isso fazeres manifestações
Afectuosas que, resalve-se, abominas.
Às vezes, um beijo, uma festa, até rima,
E muito bem, pois são sinceras reacções.
Afecto é coisa que, por vezes, dominas.

O vocábulo “revolta” surge na injustiça.
Não suportas o que fere a Humanidade,
Sobretudo, quando toca a pessoas inocentes,
Principalmente, crianças, velhos e doentes,
Que são as maiores vítimas da maldade,
Muitas vezes despoletada pela cobiça.

Não falas por falar, sem saber a rigor.
Primeiro, certificas-te que estás certa.
Depois dizes o que pensas do assunto.
Quando te exprimes vais ao pormenor,
Deixas umas pessoas de boca aberta:
Não pensavam que fosses tão a fundo!

Resumindo e concluíndo, te participo mais:
Relativamente ao teu perfil mais acentuado,
Com os seguintes adjectivos o descrevo:
Afectiva, culta, correcta, humana, são tais,
Para mim, as tuas qualidades de maior relevo.
Porém a tua humildade é um médio pecado.

Humildade em conta nunca fez mal a alguém,
Mas em excesso, tudo se torna prejudicial.
Antes do teu blogue, escondeste-te muito.
Desde a tua cultura do tamanho do mundo,
Passando pela tua conduta humana e liberal,
Culminando com a justiça e luta pelo bem.


Mãe, são estes os aspectos que considero mais marcantes e de maior valor em ti.
Desculpa-me a má poesia mas, para mim, é mais difícil descrever algumas pessoas em prosa.

Beijos de um grande admirador da “Maria” dos “Alcatruzes da Roda”.

Sonhei com Tomar


Acordei às cinco e pouco da manhã para ir beber o habitual copo de água e despejar o autoclismo (a necessidade fisiológica do costume). Pouco depois de abrir os olhos, lembrei o sonho que tivera momentos antes.
Ora vá-se lá descobrir os mistérios que esconde o cérebro das pessoas! Onde se vão buscar algumas coisas para os sonhos!? Já ides perceber:

A princípio, sonhava que estava a brincar – como as crianças – com uma caixa de agrafos. Os conjuntos de agrafos seguidos “eram as linhas dos comboios” para juntar umas às outras. Eu tinha que colocar os agrafos em fila, unidos, porque “o comboio vinha lá”! Já tinha feito uma linha muito grande. Depois vi o comboio partir da estação (que era a caixa dos agrafos), e apercebi-me que já “estava” dentro da locomotiva, que acelerava. Quando chegou ao destino apeei-me, e estava em Tomar. Ia ficar no União – como habitualmente – e a intenção (além de dar uns passeios pela terra) era ir à Feira de Santa Iria. Estava lá gente de família muito chegada.

As coisas que uma pessoa vai buscar nos sonhos!

Tenho que me ir deitar outra vez, mas antes ainda vou ver se tenho uma caixa de agrafos...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

CUIDADO: Cornudos à solta!


Hoje li, no jornal, uma notícia semelhante a outras que tenho ouvido falar: há gado bravo à solta, neste país à beira-mar plantado.
Desta vez, foi em Vila Verde de Ficalho – perto de Serpa – que touros bravos invadiram um olival, onde laboravam duas senhoras a caminho dos oitenta anos.
O que as salvou quando o gado se aproximava, foi a força (de pânico) para subir para cima de uma oliveira.

Consta que já o gado se tinha ido embora, mas as pobres senhoras não conseguiam descer da oliveira. Só ao cabo de seis horas – já noite – é que foram retiradas da árvore, com o auxílio da GNR que as resgatou com a ajuda de um tractor.

Apesar do susto, isto ainda valeu a pena. É que as senhoras com a idade que têm, devem ter-se espantado consigo mesmas, tendo provavelmente pensado que, afinal ainda conseguem trepar árvores, como quando eram jovens. E se tivessem dois cavalos e umas bandarilhas, ainda seriam capazes de tourear!

sábado, 4 de outubro de 2008

Idosa sai de contentor após vinte anos


Uma mulher de 90 anos vai, finalmente, receber uma casa nova. Há cerca de vinte, o telhado da casa onde morava, ruíu. A caridade da Igreja, valeu-lhe um tecto. Esse abrigo, não era nada mais, nada menos que um contentor de pequenas dimensões, muito quente no Verão e muito frio no Inverno.
A morada da idosa é junto a uma linha de comboios, no Concelho de Viana do Castelo.

Graças à breve construção de uma passagem rodoviária por baixo da linha, precisamente por baixo do dito contentor, a Câmara Municipal, viu-se obrigada a realojar a Senhora.

Agora, prestes a completar 91 primaveras, vai finalmente viver numa casa, que até fica ali perto, mesmo do outro lado da rua.

Mais vale tarde que nunca!

A Polícia em acção


Recentemente vi - por diversas vezes - rusgas, operações stop e outras intervenções “ao vivo”. Ultimamente, vê-se mais controlo à condução automóvel. Posso mesmo dizer que, há pouco tempo - no espaço de um mês - fui mandado parar por duas vezes pela polícia, para mostrar os documentos, e até conduzo pouco. Não me senti nervoso em nenhuma das vezes, porque como diz o velho ditado, “quem não deve, não teme”.

Parecem-me muito bem as iniciativas que a Polícia tem tomado nos últimos tempos. Não passaram muitos dias que fizeram uma “mega-rusga” na Cidade do Porto. Hoje, nas notícias, vi que agentes policiais da GNR, empenharam-se no combate ao crime, tendo detido alguns condutores em situações ilegais, nomeadamente, praticantes de corridas de carros.

Espero que, como de costume, não comecem algumas pessoas a dizer que a Polícia exagera. É que, como diz outro ditado popular, a polícia é “presa por ter, ou não ter cão”.

A polícia portuguesa já deu provas de profissionalismo, mas há falta de agentes e é necessário que os deixem trabalhar!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A velhinha Ponte sobre o Rio Tejo


Desta vez, o Corvo “disfarçou-se” de mocho, e decidiu vaguear à noite pelas ruas de Lisboa – Alcântara. Mas, por razões ainda por apurar – talvez fosse do vento – voou mais para sul, só regressando a Lisboa, em Almada.

Apesar da sofrível qualidade da fotografia, não deixei de a publicar neste espaço, para partilhar convosco a beleza que a ponte empresta ao Tejo e à Cidade durante a noite, com as suas luzes a evidenciar os traços desta bonita e útil construção.

Até breve.