quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Nunca desistir - Eis um exemplo

Desta vez, não publico imagem, nem faço grande discurso.

Apelo, apenas, a quem visualizar esta mensagem, para abrir, a partir dos Blogues sugeridos no Corvo, um Blogue denominado "Luandense".

O autor - que apenas conheço por algumas trocas de mensagens via eMail, enviuvou recentemente e, para não se deixar "ir abaixo" optou por conhecer um novo mundo (para ele), e que é a Internet e os Blogues.

Tem  aqui o meu apoio, Sr. Armando! Gostei do que vi.

Vejam em: http://velho-luandense.blogspot.pt/

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Não a mais impostos - Petição Pública

Acabei de assinar esta petição, na esperança que sirva de alguma coisa para travar o aperto de cinto do qual temos sido vítimas sem, no entanto, vermos uma luzinha ao fundo do túnel.


Agora, fala-se num aumento de 11% para 18%, no que diz respeito ao desconto do trabalhador para a Segurança Social. Desde 1974, pela primeira vez, pensa-se num corte do ordenado mínimo!


Miguel Torga escreveu:

«É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados.»

Miguel Torga


Uma realidade, pelos vistos, ainda bem actual.

 
Leiam antes, depois ponderem uma assinatura na Petição Online, na ligação seguinte.
Assine! Vai ver que não dói nada.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Gandhi

Foi com muita honra que recebi este novo hóspede na minha humilde casa. É muito pequeno ainda, mas com uns olhos vivos, com aspecto esperto. Já se está a adaptar ao novo meio.
Trata-se de um Porquinho da Índia que, com paciência, vou tentar domesticá-lo, deixando diáriamente dar uns passeios pelos corredores, mas sob vigilância e de preferência, sem tapetes. A esfregona virá a seguir ao regresso à sua casita, feita de lego, dentro da gaiola.

Sem querer ofender, mas até como forma de recordar mais um sábio já falecido em 1948, dei-lhe o nome de Gandhi. Acho que ele já dá pelo nome.

Corvo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

As Avós

Encontrei esta carta, ao acaso na net. Seja real, seja falsa, tem graça. Pelo menos para quem tem sentido de humor.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Até um dia, cão como nós, Nabão!

Lisboa 22 de Agosto de 2011

"Continua a fazer-me certa confusão considerarem apenas o Ser Humano como animal racional. Alguns animais (sem ser o Ser Humano) também pensam; são perspicazes, aprendem, mostram afectividade, são brincalhões, etc..
É o caso do Nabão, este canito que aqui aparece na foto.
Mas para além do que aqui referi, o seu processo de envelhecimento tem também sido parecido com os das pessoas. Ele faz parte da família. Como é dos meus pais (embora também o considere meu), por vezes refiro-me a ele de brincadeira, como "o meu irmão mais novo".
Neste momento, padece de vários males, entre os quais, o fígado dilatado, o estômago inflamado, artroses nas patas traseiras que o dificultam a andar. Tem dores e sofre como nós.
E, embora não esteja lá em casa, tenho a impressão que o telefone tem tocado mais vezes para se saber do seu estado de saúde. Isso normalmente acontece entre pessoas.

Mas ele é um cão como nós, parafraseando Manuel Alegre."


Tinha publicado um post com este texto e imagem em 22 de Agosto.
Faltam-me agora palavras, pelo que voltei a publicá-lo; assim, é só acrecentar alguma coisa.

Encontrado na Boca do Inferno a 5 de Setembro de 1998, teria um mês, e assim consta no registo dele: Nome: Nabão; Raça: Indefinida; Pelo: castanho escuro e com pouco pelo; Data de nascimento: 5 de Agosto de 1998.

À data em que escrevi o que está entre comas, já ele tinha imensos problemas. Últimamente, tinha dificuldade em respirar, por causa de um edema pulmonar. Cansava-se muito. Já não andava. Engasgava-se. Ontem teve um ataque que não sei explicar; talvez um AVC. Há escassas horas, os sintomas agravaram-se e, nem com um analgésico forte deixou de ter dores. Gania, respirava ofegante, sempre com os olhos à procura dos donos.

Fizemos aquilo que não se pode fazer às pessoas neste país: eutanásia.

Conseguiu juntar 7 dos melhores amigos dele (a contar  com o médico veterinário) que fez o que tinha de ser feito, de forma a que ele não sentisse nada. Apenas adormeceu, e já não sofre.

Nabão: 05-Ago-1998 - 13-Mai-2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

INÉDITO: ACHADOS MAIS DE 100 AUTOMÓVEIS ANTIGOS, ESTIMADOS EM ARMAZÉM ABANDONADO

Um armazém, em Camarate, foi para "as mãos" do Estado, uma vez que os antigos proprietários faleceram e não deixaram herdeiros. O imóvel estava abandonado há quinze anos. Colocado a leilão, foi comprado por um americano.
Sem este saber o seu recheio, quando mandou abrir as portas de ferro (que estavam soldadas) descobriu este cenário. Estima-se um valor em carros antigos superior a 35 milhões de dólares.
São mais de 100 viaturas antigas, já de colecção e, aparentemente, bem estimadas.
 
E esta, heim??...
 



 
 
 

Colisão entre combóios - Não estamos em 2012?!

Ainda na semana passada assisti ao I Encontro Internacional da Sociologia da Segurança - Sociedade, Segurança e Mobilidade, organizado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lusófona. Entre os assuntos relacionados com segurança, focou-se a segurança no sistema ferroviário. Nessa área, foi comunicado que existe um sistema muito avançado e seguro de cantonamento e que evita acidentes como o que ontem se registou.
Passo a explicar: um combóio parou na estação de caxias, porque tinha havido um atropelamento em Paço de Arcos (aqui terá havido cantonamento); Em seguida, vem outro combóio, que colide com o que estava parado na  estação de Caxias. Se os sistemas de cantonamento costumam ter uma margem de segurança tão grande, o que é que não funcionou?
Segurança Ferroviária? Onde? Ainda para mais, já existem sistemas de cantonamento automático!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Anúncio do Pingo Doce

Atenção!! Contém linguagem pouco própria.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

110 anos - E esta, heim?

Teria feito neste 15 de Abril, 110 anos o conhecido jornalista Fernando Luís Oliveira Pessa. Morreu há quasi dez anos com 100, não tendo realizado o sonho de trabalhar até aos 110.
Longe de alguém pensar que é por termos sido amigos que escrevo estas palavras.

Ora, este profissional do jornalismo que iniciou a sua carreira na Emissora Nacional, aquando da sua inauguração em Agosto de 1935, mais tarde, trabalhou na BBC Londres, de onde relatava os acontecimentos da II Guerra Mundial, arriscando a própria vida, por diversas vezes, e que mais tarde entrou na RTP, tendo feito parte da emissão de inauguração a partir da Feira Popular (então em Palhavã) e que trabalhou até ao fim da sua vida, não merecia, ao menos, que a RTP se lembrasse dele?

Aqui, nesta foto, tirada por mim em sua casa, fez ele questão de ficar ao lado da TV, mostrando a sua fidelidade ao canal 1. O leão tem história; foi uma reportagem que fez em Rio Maior, onde constava que tinha aparecido um à solta.

Homem que, nos ecrãs da televisão aparecia sempre bem-disposto, mas fora deles, com um feitio levado da breca; é que quando se zangava, era a sério! E, ao contrário do que alguém possa imaginar, não engraçava com toda a gente.

Sempre atento e interessado às irregularidades que pudesse apontar numa reportagem.
Bon vivant, mas muito trabalhador; não fazia só jornalismo. Até a preparação dos estúdios para os programas ele fazia. Tinha sempre que fazer.
Uma queda, obrigou-o a ficar em casa e isso foi-o degradando físicamente, mas bem tratado até ao fim pela Sr.ª D. Simone, mulher dedicada, que também já partiu há uns anos, e pela Sr.ª D. Berta, também sempre dedicada, de quem infelizmente perdi o contacto.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A minha companheira Tina Turra


Por ocasião do meu aniversário, a minha irmã - que na altura tinha uma loja de animais - deu-me esta caturra, em Maio de 1995.
Desde que esteve na loja, até me ser entregue, aprendeu a imitar diversos sons, como o barulho de um carro de mão, para ferro velho que costumava passar à porta da loja, o piar dos piriquitos, etc..
Mais tarde, descobrimos que a "D. Caturra" tinha dotes musicais, pois aprendera a piar parte da raspa e até a assobiar "às garotas".

Por causa das suas cantorias, a minha mãe decidiu dar-lhe o nome de Tina Turra. (Tina, em homenagem à conhecida cantora). Mais tarde, arranjámos-lhe um companheiro que recebeu de imediato da mesma "Madrinha", o nome de Ike Turro. Curiosamente, não tratava muito bem a Tina.

O meu pai ainda lhe ensinou parte de uma ária de Bach, que ainda há dias assobiou.

"Enviuvou" há uns 8 a 10 anos, e por cá ficou, até hoje, dia em que resolveu deixar de assobiar a raspa, deixar de me fazer dores de cabeça com o seu piar estridente, mas de que vou ter saudades.

Mesmo assim, ainda durou 17 aninhos, sempre bem estimada.

1995 - 2012