sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mata Nacional das Árvores Podres


Considero a conhecida Mata Nacional dos Sete Montes, em Tomar, a mais bela que há por esse Portugal fora, embora existam outras também bonitas.
Mas esta - não sei se é por ser tomarense - tem um encanto especial.

Talvez porque, sendo uma das minhas grandes paixões, constitua uma preocupação: o fogo.
Num país onde os fogos postos vão sendo cada vez mais frequentes, e com a falta de limpeza das matas, qualquer fogacho depressa se transforma num incontrolável fogo.
(toc, toc, toc - na madeira - "Seja o Diacho surdo, cego e mudo")

Ao passear pela mata, encontrei, por algumas vezes, o caminho cortado por árvores caídas. São muitas as árvores que manifestam falta de manutenção. Já para não falar na quantidade de ervas altas que invadem os locais de circulação.

LIMPEM A MATA, ANTES QUE SEJA TARDE. DEPOIS AINDA ALGUÉM DIZ "ARDEU, MAS NÃO DEVIA TER ARDIDO!"

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Palavras, para quê?


Como se pode ver, em princípio de Abril, o Rio Nabão é um autêntico dilúvio.
Está cheio de água, e água limpa.
Desta vez, não se vêem peixes, mas patos há-os à fartura, nos sítios onde não há tanta corrente.
Ficam as imagens, que dizem mais que quaisquer palavras.

domingo, 4 de abril de 2010

Centro Comercial dos Templários

Não sei quantos anos tem. Conheço-o já há mais de vinte, tendo-o visitado quase sempre que vou a Tomar. Conheci-o com muitas lojas abertas, de diversos ramos.
Entra-se lá dentro e faz lembrar o Centro Comercial Columbia, na Av. Júlio Dinis, em Lisboa. Tem um estilo próprio dos anos 60. Conserva ainda essa característica.
Ontem, ao lá entrar, pouco reconheci do Centro Comercial dos Templários não de há muito tempo. Neste momento, o ramo que lidera esta superfície comercial, é o das imobiliárias, que colocaram a aluguer a maior parte das lojas.
É um “Centro Comercial fantasma”. Ao passar por todas aquelas lojas fechadas, só pensei na quantidade de pessoas e famílias que viram o seu negócio ir por água abaixo.
Há quem atribua este drama à quantidade de grandes superfícies comerciais que abriram nas imediações da Cidade Templária.

Nota: Não tenho nenhuma fotografia do Centro Comercial.

sábado, 3 de abril de 2010

Uma Bela Vista em Tomar


Por sugestão da (conhecida de todos) Maria dos Alcatruzes, fui hoje almoçar Cabrito Assado à Padeiro, no Restaurante Bela Vista. Considerado por muitos o melhor restaurante de Tomar (outros consideram melhor o Beira Rio, rival deste), situa-se junto ao rio Nabão, ao lado do Convento de Santa Iria. Como o próprio nome indica, da esplanada do mesmo pode contemplar-se um maravilhoso cenário, desde o rio, a ponte, o Castelo dos Templários...
É um dos restaurantes que conheço há mais tempo, tendo lá ido com apenas dois anos.
Para quem quiser conhecer Tomar, é uma forma de não parar de ver a terra, enquanto se almoça.
Fica aqui a sugestão. Com água na boca...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Convento de Cristo e a Janela do Capítulo


Continuando a estadia em Tomar, resolvi subir até ao Convento de Cristo. Do centro da Cidade até ao Convento, faz-se bem a pé.
Lá me perdi nesse convento labiríntico. Para o visitar todo, melhor seria levar um mapa e uma bússola. Entra-se numa área com a intenção de a ver toda, mas encontra-se uma entrada, e vá de ir vê-la. Só que a seguir, encontra-se mais um caminho, e a curiosidade é superior a todas as lógicas, e perdemo-nos pelos corredores e salas do Convento.

Recentemente tem-se falado da polémica limpeza da Janela do Capítulo. Hoje, ao vê-la, realmente reparei na grande sujidade. Mas, o facto de pensar na limpeza da Janela, fez-me lembrar a útima limpeza que fiz ao dentes: depois da destartarização, senti-os mais frágeis. Assim temo que aconteça o mesmo com a Janela do Capítulo.
Antes tivesse ficado coberta e mesmo escondida, como a outra desconhecida janela.
É que a Janela do Capítulo tem uma “irmã” mais velha. Segundo dizem as más línguas – e as boas – antes da construção da dita Janela, fora feito um ensaio. Essa janela encontra-se muito perto da conhecida Janela, só que por detrás de um muro, muito discreta. Pode ver-se na última foto.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Fui para o Paraíso


De vez em quando sonho com uma ida a Tomar, incluindo a estação ferroviária, o convento de S. Francisco, o caminho para a Corredoura, os aposentos do União...
Mas poucas vezes passa de sonho. Hoje, é excepção; passei pela estação e o caminho até ao União – a minha casa de Tomar.
Escrevo estas linhas sentado no mítico Paraíso, café aberto nos anos 40, mas que só fecha lá pela noite dentro. O Paraíso conserva ainda o estilo característico da época: paredes espelhadas, ventoínhas e candeeiros da primitiva, etc..
Durante o dia, é frequentado pela pessoas mais idosas; à noite, enche-se de juventude.
Como uma bucha, acompanhada de uma cerveja, para depois ir ver como é que está o Nabão, e se as casas e as ruas estão todas no mesmo sítio.

Visitem Tomar!