segunda-feira, 27 de junho de 2011

1.ª paragem do combóio



ATENÇÃO: ESTE POST É CONTINUAÇÃO DO SEGUINTE, PUBLICADO EM 8 DE JULHO DE 2010.

http://bloguedocorvo.blogspot.com/2010/07/linhas-e-agulhas-ferroviarias.html

Desde que me conheço como gente, tenho uma estranha fixação por combóios e linhas férreas. Talvez por semelhança à linha da vida, ao caminho, ao destino…
Andei um quilómetro, e eis a prometida estação de curta paragem. A máquina vai arrefecer um pouco, mas o motor não vai deixar de ter pressões de vapor. Só um pequeno espaço de tempo para o maquinista poder descansar e dar um pequeno passeio para descomprimir.
Faltam ainda dois km. para chegar ao desejado destino. Talvez ainda haja uma agulha para desviar depois dos três quilómetros.

domingo, 12 de junho de 2011

O combóio está a chegar à estação


Depois de um belo passeio a São Leonardo de Galafura, a passagem foi pela estação de combóios do Ferrão. Nunca lá tinha ido, mas já tinha visto fotos. Quis lá ir porque me pareceu digno de ser visto. E é mais bonito do que esperava. Um homem natural de São Martinho de Anta, que me tem guiado nalguns passeios, dotado da sua boa e longa experiência de vida e sabedoria, afirma que a natureza só pôde ter sido criada por Deus.
Os socalcos das videiras foram feitos pelo Homem, a linha férrea também; mas aquele rio, aquela natureza tem algo mais do que a mão humana.
Mas é um local que merece ser visitado. O caminho não é o melhor, mas vale a pena. E em último caso, passa lá uma automotora.

Quando mandar revelar as fotos que tenho tirado com a máquina fotográfica, postarei melhores fotos.

sábado, 11 de junho de 2011

Torgas


Chama-se torga ou urze a uma planta que nasce no Douro. Há muitas em São Martinho de Anta e nas imediações. Nasce por todo o lado, até em terrenos cheios de rochas de granito.
Nascido em São Martinho de Anta, Adolfo Correia da Rocha, mais tarde veio a tornar-se escritor, adoptando o pseudónimo de Miguel Torga. Torga, pela planta da sua terra, que brota do seu solo.
Respeitando a sua simplicidade, a pedra da sepultura do nosso escritor, é de granito; e respeitando a sua vontade, plantaram-lhe uma urze ao lado da campa que, há perto de catorze anos não media mais de meio metro de altura.
A Torga que plantaram ao lado do corpo do Miguel Torga, cresceu, está forte e bem viva!
Fui lá, e coloquei-lhe por cima da campa alguns ramos de urze, colhidos junto à Capela de Nossa Senhora da Azinheira.