sábado, 18 de outubro de 2008

Sonhei com Tomar


Acordei às cinco e pouco da manhã para ir beber o habitual copo de água e despejar o autoclismo (a necessidade fisiológica do costume). Pouco depois de abrir os olhos, lembrei o sonho que tivera momentos antes.
Ora vá-se lá descobrir os mistérios que esconde o cérebro das pessoas! Onde se vão buscar algumas coisas para os sonhos!? Já ides perceber:

A princípio, sonhava que estava a brincar – como as crianças – com uma caixa de agrafos. Os conjuntos de agrafos seguidos “eram as linhas dos comboios” para juntar umas às outras. Eu tinha que colocar os agrafos em fila, unidos, porque “o comboio vinha lá”! Já tinha feito uma linha muito grande. Depois vi o comboio partir da estação (que era a caixa dos agrafos), e apercebi-me que já “estava” dentro da locomotiva, que acelerava. Quando chegou ao destino apeei-me, e estava em Tomar. Ia ficar no União – como habitualmente – e a intenção (além de dar uns passeios pela terra) era ir à Feira de Santa Iria. Estava lá gente de família muito chegada.

As coisas que uma pessoa vai buscar nos sonhos!

Tenho que me ir deitar outra vez, mas antes ainda vou ver se tenho uma caixa de agrafos...

2 comentários:

Anónimo disse...

Corvo:
Alfacinha de nascença, tomarense de coração, meu filho:
O teu sonho, como todos os sonhos, foi bonito.
Gostei muito. É muito bom ter alguém, a quem transmitir, as lembranças que, me acompanham e que, um dia, só tu recordarás.
Dizia-se que, quem bebesse a àgua da "Fonte da Prata", voltaria sempre, a Tomar.
Tu, não a bebeste. Mas, os salpicos da Roda, de uma certa forma, rebatizaram-te. Se puxares um pouco, pela memória, vais lembrar que, cada vez que, iamos a Tomar, todos, eu vos punha ao alcance dela, para vos obrigar a sentir o prazer, de receber aqueles pingos dos Alcatruzes, com a certeza que, eles vos iriam verter no sangue, o feitiço do Nabão.
Contigo, resultou.
No dia em que eu morrer, sei que, alguém, vai amar aquela terra, aquele Rio, quase tanto como eu. E, não te esqueças: É lá, em qualquer canto de Tomar, que eu quero ficar.
Beijos
Maria

Vasco disse...

Mãe, ainda na última vez que estive em Tomar - em julho - o primeiro sítio onde fui, antes de ir deixar a mala ao União, foi para baixo da Roda, onde permaneci alguns minutos a deliciar-me com aqueles salpicos de água benta!

Para mim é "Lei" ir, pelo menos uma vez por ano, passar uns dias a tomar.
Beijos!