sábado, 4 de outubro de 2008

Idosa sai de contentor após vinte anos


Uma mulher de 90 anos vai, finalmente, receber uma casa nova. Há cerca de vinte, o telhado da casa onde morava, ruíu. A caridade da Igreja, valeu-lhe um tecto. Esse abrigo, não era nada mais, nada menos que um contentor de pequenas dimensões, muito quente no Verão e muito frio no Inverno.
A morada da idosa é junto a uma linha de comboios, no Concelho de Viana do Castelo.

Graças à breve construção de uma passagem rodoviária por baixo da linha, precisamente por baixo do dito contentor, a Câmara Municipal, viu-se obrigada a realojar a Senhora.

Agora, prestes a completar 91 primaveras, vai finalmente viver numa casa, que até fica ali perto, mesmo do outro lado da rua.

Mais vale tarde que nunca!

5 comentários:

Anónimo disse...

É triste morar num contentor, mas mais triste ainda, é só repararem nisso agora, porque o contentor estorva a linha férrea. O facto de a idosa viver em situação, mais ou menos degradante, não incomodou os autarcas, senão quando os estorvou.
Espero que a velhinha, se goze da casa algum tempo.

Anónimo disse...

Corvo:
O Camões escreveu um poema, chamado: "Perdigão perdeu a pena".
Espero, que o Corvo não tenha perdido a pena e a voz. Que tens andado a fazer? A tua Lisboa tem dado pela tua falta. Vê se voas. Não percas a pena (ou o computador).
Beijinhos
Maria

Anónimo disse...

Junto ao meu protesto ao da Maria.
Por onde andas?
Beijo de saudades
Nemy

Anónimo disse...

Olha o plasma!
Está-se a viver bem hã?
João

Vasco disse...

Tem algumas vantagens: Não tenho o comando, e mesmo que tivesse, só daria para o som, contraste e brilho; não dava para mudar de canal.

Como tenho preguiça de me levantar para mudar de canal, consigo ver alguns programas de enfiada.

Outra vantagem é que, como estamos no Inverno, os 150 Watt gastos pelas 15 válvulas e alguns balastros, mais o estabilizador de corrente, ainda servem de aquecedor.