segunda-feira, 11 de julho de 2011

Até um dia, tia-amiga Ilídia


Partiste no dia 9 de Julho, deixando a saudade a quem gostava muito de ti. Já estás junto do teu marido José Antunes, do Arcádio, do pai da Noémia, do Sotto-Mayor e de todos os teus amigos e familiares chegados que também já partiram para junto do Senhor Deus. É difícil, neste momento, expressar-me em palavras. Mas fica prometido que voltarei a falar de ti neste blogue. Não da tua partida, mas da tua passagem por este mundo. Um beijinho do teu amigo Vasquito, e até um dia. Qualquer dia também vou...

6 comentários:

Maria disse...

Meu Corvo querido
Senti-me emocionada com as tuas palavras para a amiga Ilídia.
Só não gostei da última frase.
Pela primeira vez gostei de ouvir música de Cabo-Verde.
Desculpa não ter estado contigo. Não podia partir-me em duas mas, foi isso que senti. De um lado Ela, de outro a mãe da nossa Sílvia, a sogra do teu irmão e o teu afilhado. Custou-me muito saber-te só, tu que tens sido o meu companheiro noutras mortes dolorosas.
Gostava muito dela. Bastava ver o amor que ela te tinha.
A minha saudade e o meu obrigado, a quem gostou tanto de ti.
Um abraço, daqueles raros e, beijos da
Mãe

Vasco disse...

Se me não engano, o nome desta música é Ora di bai, que significa hora da partida, da morte. A música verdeana é muito rica. Devias conhecê-la melhor. Muito melodiosa, nem sempre alegre, nem sempre triste.
Quanto ao resto, senti-te perto depois de termos falado ao telefone, quando te dei a notícia.
Não te preocupes com a última frase, pois empreguei-a com o sentido de nos voltarmos todos a encontrar, porque todos vamos.

Beijo.

Anónimo disse...

Vasco, meu querido amigo,
A minha Li tal como o Doc foram, entre outros que ambos conhecemos, seres de eleição. A Zica pertence ao mesmo grupo, bem como tu meu bom amigo.
Fica-me uma saudade imensa e a recordação do seu exemplo de coragem, de bondade e generosidade, de preocupação permanente com o próximo, bem como da sua postura perante as adversidades da vida, que como sabes foram muitas. Mas, paradoxalmente fica-me também o alívio por sabê-la bem, e finalmente liberta do sofrimento que tanto a atormentava.
Tens razão, meu amigo; um dia destes estaremos juntos de novo.
Obrigada pelo teu carinho, apoio, amizade e disponibilidade incondicional.
Bem hajas. Um beijo amigo cheio de ternura
Noémia

Vasco disse...

Amiga Noémia,

Nada tens de me agradecer, e ainda menos se me consideras do "mesmo grupo". Quando passámos aqueles dias em Armação, todos amigos da nossa Ilídia, várias vezes me lembrei da expressão "a união faz a força". E é bem verdade.
Os restantes que fazem parte do grupo tem de se manter unidos. Hoje fui ver a nossa Zica, e ainda tive o prazer de falar com a tua mãe e com a tua irmã ao telefone.
Mandaste o meu beijo de parabéns à Lica?
Beijinhos e mantenhas do amigo Vasco.
Ah, e Deus co bô.

Anónimo disse...

Vasquito,
Um dia li algures que "a partida de um ente querida nos tráz uma dôr que vai diminuindo ao longo do tempo e uma saudade, que ao contrário, vai aumentando".
A Li deixa em todos nós (amigos) uma saudade imensa.
Hoje à hora do almoço, fui a correr levar à Zica um cuscus que a minha tia Lica fez para ela. Uma vez mais me doeu ver como a nossa Ziquita sente a falta da nossa Li.
Não foi fácil olhar para aquele "cadeirão" vazio.

Beijos e obrigada pelas tuas palavras à Li.
Nelinha

Vasco disse...

Nélinha,

Concordo inteiramente quando dizes que a dor, ao invés de ir diminuindo, vai aumentando.
Para mim, é uma ferida sem cura. Pode, por vezes, abrandar, mas de vez em quando parece uma chaga.
É uma parte de nós que parte também.
Temos de ir dando ânimo à Zica. Ainda hoje falámos por telefone.

Beijinho.