terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Lisboa perdeu um Corvo


Como provavelmente muitos dos leitores deste blogue já notaram, este debruça-se muito sobre Lisboa, já que o seu autor lá nasceu, vive e ama a sua terra.
Hoje, Lisboa, eu e muitas mais pessoas, perdemos um grande Amigo. Amigo esse, que decifrava símbolos e letras de pedras seculares e, mesmo, milenares; dominava heráldica como poucos.
Sabia sempre de uns cantinhos onde acabávamos por ir beber uma cerveja e tomar uns petiscos. Era um bon vivant...
Tinha um sentido de humor fora de série que, a partir de uns tempos, entre nós deixou de haver necessidade de palavras. Os gestos e os olhares diziam tudo.
Aquilo que deu origem à nossa grande amizade, era simplesmente gostar de Lisboa.
As nossas conversas eram, muitas vezes, sobre assuntos relacionados com a Cidade, mas também partilhávamos um outro gosto: a rádio. E disso, também sabia!
Aprendi muito com ele.

Hoje, este Corvo está de luto, tal como todos os outros, até mesmo os da caravela.

Um abraço, e até qualquer dia, R. B..

7 comentários:

Anónimo disse...

Meu Corvo:
Mais uma vez a vida te fez sentir o que é perder um grande e bom amigo.
Conheci-o pouco, mas por ti sei alguma coisa dele.
Lamento a sua morte, por ele, pelos familiares, por ti, por Lisboa e pelos muitos amigos dele e da Lisboa, que tanto amou e tentou dar a conhecer.
Todos iremos um dia, mais tarde ou mais cedo, mas nunca queremos acreditar que aqueles de quem gostamos são mortais.
Nada mais te posso dizer.
Há momentos em que as palavras são inúteis.
Um abraço apertado e um beijo da tua mãe
Maria

Anónimo disse...

Filho:
Sei o que é perder um amigo.
Um grande abraço apertado do pai

Vasco disse...

Obrigado pelo vosso reconforto. Foi realmente uma grande perda. Ainda podia viver tantos anos, e foi embora desta maneira, sem que ninguém esperasse.
Faço ideia do que estarão a passar os familiares mais chegados!
Beijos.

Anónimo disse...

Meu querido amigo,
Apenas um beijo de amizade
Nemy

Vasco disse...

Obrigado, Nemy, é sempre bom recebermos o consolo dos nossos amigos nestas alturas.
Beijos.

Carla D'elvas disse...

... em silêncio, deixo-te, um beijinho.

Anónimo disse...

Corvo,
um abraço para ti, já sabes que não tenho jeito para dizer nada nestas situações!
João