
Segundo site do Instituto Nacional de Estatística (INE), os primeiros censos em território agora português (antiga Lusitânia) realizaram-se no ano zero por ordem do imperador César Augusto. Após essa data há notícia de se terem feito alguns censos entre tempos muito espaçados, de 1260 a 1851.
Em 1853 o Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas abriu uma nova época dos recenseamentos. Segundo este, os recenseamentos deveriam ser efectuados de dez em dez anos.
O primeiro Recenseamento Geral da População Portuguesa teve lugar em 1864;
Não respeitando os dez anos, o segundo foi feito em 1878;
À semelhança do segundo, o terceiro também só foi feito a 1890;
O quarto recenseamento foi feito 11 anos depois, com a "desculpa" da implantação da República;
Mas tem sido cumprido o prazo imposto por Bruxelas e neste ano não fugimos à regra, já que o último teve lugar em 2001.
Neste ano há uma novidade; é que os censos podem ser enviados via internet. Mas, mesmo assim, recenseadores irão a todas as residências deixar os questionários. Caso as pessoas não se encontrem em casa, deixarão na caixa de correio. Mas, em tempo de tantas desconfianças (e com razão), é natural que algumas pessoas tenham receio em falar ou entregar respostas a inquéritos, mas os recenseadores estarão devidamente identificados.
Esta operação estatística é de grande importância para o país, pois, para além de só se realizar de dez em dez anos, é a mais abrangente de todas. É com esta que se planeiam as políticas e as infra-estruturas, tanto a nível local como regional.
Para além disso, é obrigatório por Lei.
Decorrerão entre 7 de Março e 24 de Abril.
É até uma boa oportunidade para quem está neste momento desempregado: O INE tem estado a recrutar recenseadores para o efeito.
2 comentários:
Meu Corvo
Será que conseguem contar todos?
Parabéns por tanta sabedoria.
Beijinho
Mãe
Corvamigo
Ou será Vascamigo? Ou será Censoramigo, salvo seja?
Palavra de honra que estou boquiaberto: sabes à bessa de censos. Enciclopedicamente. Ou Wikipedicamente? Uma vez mais estou de acordo ca tua mamã...
Aqui a casa ainda não chegaram, mas estão ferpeitamente a tempo. Amanhã, ké dia do Pai, se calhar não vêm. E na segunda, se vierem, que venham pela sombra e de óculos escuros ca chuva é muita...
Abç
PS (muito em baixo) ... e já nem falo naquela Travessa virada pró rio...
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