domingo, 2 de outubro de 2011

Nirvana


Paz nas montanhas, meu alívio certo.
O girassol do mundo, aberto,
E o coração a vê-lo sossegado.
Fresco e purificado,
O ar que se respira.
Os acordes da lira
Audíveis no silêncio do cenário.
A bem-aventurança sem mentira:
Asas nos pés e o céu desnecessário.

Miguel Torga

4 comentários:

Anónimo disse...

Vascorvamigo

Para quem como eu deu uma volta pelo Reino Maravilhoso, Um poema do Torga (que devia ter sido o nosso Nobel, mas não tinha uma agente propagandista chamada Pilar del Rio)chegar aqui e dar com ele e com os socalcos é um refrigério para o coração e quiçá para a alma, desde que ela exista... Obrigado

Abç

Quer a nossa Travessa, quer a Pulhítica estão lá nos sítios do costume...

Vasco disse...

Já vi que sim, mas últimamente tenho visitado mais a pulhítica.

Para mim, ler Torga é respirar os ares das montanhas durienses.

Abraço.

Maria disse...

Corvo
Bonita foto.
Beijinho
Mãe

Vasco disse...

Obrigado, mãe.

Beijinho.