Paz nas montanhas, meu alívio certo.
O girassol do mundo, aberto,
E o coração a vê-lo sossegado.
Fresco e purificado,
O ar que se respira.
Os acordes da lira
Audíveis no silêncio do cenário.
A bem-aventurança sem mentira:
Asas nos pés e o céu desnecessário.
Miguel Torga
4 comentários:
Vascorvamigo
Para quem como eu deu uma volta pelo Reino Maravilhoso, Um poema do Torga (que devia ter sido o nosso Nobel, mas não tinha uma agente propagandista chamada Pilar del Rio)chegar aqui e dar com ele e com os socalcos é um refrigério para o coração e quiçá para a alma, desde que ela exista... Obrigado
Abç
Quer a nossa Travessa, quer a Pulhítica estão lá nos sítios do costume...
Já vi que sim, mas últimamente tenho visitado mais a pulhítica.
Para mim, ler Torga é respirar os ares das montanhas durienses.
Abraço.
Corvo
Bonita foto.
Beijinho
Mãe
Obrigado, mãe.
Beijinho.
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