Lisboa 22 de Agosto de 2011
"Continua a fazer-me certa confusão considerarem apenas o Ser Humano como animal racional. Alguns animais (sem ser o Ser Humano) também pensam; são perspicazes, aprendem, mostram afectividade, são brincalhões, etc..
É o caso do Nabão, este canito que aqui aparece na foto.
Mas para além do que aqui referi, o seu processo de envelhecimento tem também sido parecido com os das pessoas. Ele faz parte da família. Como é dos meus pais (embora também o considere meu), por vezes refiro-me a ele de brincadeira, como "o meu irmão mais novo".
Neste momento, padece de vários males, entre os quais, o fígado dilatado, o estômago inflamado, artroses nas patas traseiras que o dificultam a andar. Tem dores e sofre como nós.
E, embora não esteja lá em casa, tenho a impressão que o telefone tem tocado mais vezes para se saber do seu estado de saúde. Isso normalmente acontece entre pessoas.
Mas ele é um cão como nós, parafraseando Manuel Alegre."
Tinha publicado um post com este texto e imagem em 22 de Agosto.
Faltam-me agora palavras, pelo que voltei a publicá-lo; assim, é só acrecentar alguma coisa.
Encontrado na Boca do Inferno a 5 de Setembro de 1998, teria um mês, e assim consta no registo dele: Nome: Nabão; Raça: Indefinida; Pelo: castanho escuro e com pouco pelo; Data de nascimento: 5 de Agosto de 1998.
À data em que escrevi o que está entre comas, já ele tinha imensos problemas. Últimamente, tinha dificuldade em respirar, por causa de um edema pulmonar. Cansava-se muito. Já não andava. Engasgava-se. Ontem teve um ataque que não sei explicar; talvez um AVC. Há escassas horas, os sintomas agravaram-se e, nem com um analgésico forte deixou de ter dores. Gania, respirava ofegante, sempre com os olhos à procura dos donos.
Fizemos aquilo que não se pode fazer às pessoas neste país: eutanásia.
Conseguiu juntar 7 dos melhores amigos dele (a contar com o médico veterinário) que fez o que tinha de ser feito, de forma a que ele não sentisse nada. Apenas adormeceu, e já não sofre.
Nabão: 05-Ago-1998 - 13-Mai-2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
INÉDITO: ACHADOS MAIS DE 100 AUTOMÓVEIS ANTIGOS, ESTIMADOS EM ARMAZÉM ABANDONADO
Um armazém, em Camarate, foi para "as mãos" do Estado, uma vez que os antigos proprietários faleceram e não deixaram herdeiros. O imóvel estava abandonado há quinze anos. Colocado a leilão, foi comprado por um americano.
Sem este saber o seu recheio, quando mandou abrir as portas de ferro (que estavam soldadas) descobriu este cenário. Estima-se um valor em carros antigos superior a 35 milhões de dólares.
São mais de 100 viaturas antigas, já de colecção e, aparentemente, bem estimadas.
E esta, heim??...
Colisão entre combóios - Não estamos em 2012?!
Ainda na semana passada assisti ao I Encontro Internacional da Sociologia da Segurança - Sociedade, Segurança e Mobilidade, organizado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lusófona. Entre os assuntos relacionados com segurança, focou-se a segurança no sistema ferroviário. Nessa área, foi comunicado que existe um sistema muito avançado e seguro de cantonamento e que evita acidentes como o que ontem se registou.
Passo a explicar: um combóio parou na estação de caxias, porque tinha havido um atropelamento em Paço de Arcos (aqui terá havido cantonamento); Em seguida, vem outro combóio, que colide com o que estava parado na estação de Caxias. Se os sistemas de cantonamento costumam ter uma margem de segurança tão grande, o que é que não funcionou?
Segurança Ferroviária? Onde? Ainda para mais, já existem sistemas de cantonamento automático!
Passo a explicar: um combóio parou na estação de caxias, porque tinha havido um atropelamento em Paço de Arcos (aqui terá havido cantonamento); Em seguida, vem outro combóio, que colide com o que estava parado na estação de Caxias. Se os sistemas de cantonamento costumam ter uma margem de segurança tão grande, o que é que não funcionou?
Segurança Ferroviária? Onde? Ainda para mais, já existem sistemas de cantonamento automático!
quarta-feira, 2 de maio de 2012
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