quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
A minha companheira Tina Turra
Por ocasião do meu aniversário, a minha irmã - que na altura tinha uma loja de animais - deu-me esta caturra, em Maio de 1995.
Desde que esteve na loja, até me ser entregue, aprendeu a imitar diversos sons, como o barulho de um carro de mão, para ferro velho que costumava passar à porta da loja, o piar dos piriquitos, etc..
Mais tarde, descobrimos que a "D. Caturra" tinha dotes musicais, pois aprendera a piar parte da raspa e até a assobiar "às garotas".
Por causa das suas cantorias, a minha mãe decidiu dar-lhe o nome de Tina Turra. (Tina, em homenagem à conhecida cantora). Mais tarde, arranjámos-lhe um companheiro que recebeu de imediato da mesma "Madrinha", o nome de Ike Turro. Curiosamente, não tratava muito bem a Tina.
O meu pai ainda lhe ensinou parte de uma ária de Bach, que ainda há dias assobiou.
"Enviuvou" há uns 8 a 10 anos, e por cá ficou, até hoje, dia em que resolveu deixar de assobiar a raspa, deixar de me fazer dores de cabeça com o seu piar estridente, mas de que vou ter saudades.
Mesmo assim, ainda durou 17 aninhos, sempre bem estimada.
1995 - 2012
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