sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Festas para todos os leitores do Corvo


Só passei por aqui para desejar boas festas para todos os leitores do Corvo, e respectivas famílias.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Afinal de contas, quem é o Ministro das Finanças?



Advertência: Isto é só uma pequena piada apenas à imagem. Não tem mais nada para além disso.

sábado, 22 de outubro de 2011

Sonhei com Tomar



Acordei às cinco e pouco da manhã para ir beber o habitual copo de água e despejar o autoclismo (a necessidade fisiológica do costume). Pouco depois de abrir os olhos, lembrei o sonho que tivera momentos antes.
Ora vá-se lá descobrir os mistérios que esconde o cérebro das pessoas! Onde se vão buscar algumas coisas para os sonhos!? Já ides perceber:

A princípio, sonhava que estava a brincar – como as crianças – com uma caixa de agrafos. Os conjuntos de agrafos seguidos “eram as linhas dos comboios” para juntar umas às outras. Eu tinha que colocar os agrafos em fila, unidos, porque “o comboio vinha lá”! Já tinha feito uma linha muito grande. Depois vi o comboio partir da estação (que era a caixa dos agrafos), e apercebi-me que já “estava” dentro da locomotiva, que acelerava. Quando chegou ao destino apeei-me, e estava em Tomar. Ia ficar no União – como habitualmente – e a intenção (além de dar uns passeios pela terra) era ir à Feira de Santa Iria. Estava lá gente de família muito chegada.

As coisas que uma pessoa vai buscar nos sonhos!

Tenho que me ir deitar outra vez, mas antes ainda vou ver se tenho uma caixa de agrafos...

Escrevi este post em 2008. Repito-o propositadamente pois vou agora dormir, mas nem sequer preciso dos agrafos; só preciso de acordar cedinho para chegar a horas de apanhar o combóio e ir a Tomar, à Feira de Santa Iria, ao União, e ver familiares que lá se encontram.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Banhos na Doca de Alcântara


As fotos que aqui mostro foram tiradas em Agosto de 1911, portanto, há cem anos. Pertencem a uma Illustração Portugueza.
Mesmo assim, à imagem dos nossos dias da referida Doca, parece-nos impossível, a menos que fosse para tomar banho de esgoto.

Como há 100 anos se podia nadar no tejo, em Lisboa; como há 100 anos havia praias em Lisboa, como era o caso da Praia de Pedrouços.

domingo, 2 de outubro de 2011

Nirvana


Paz nas montanhas, meu alívio certo.
O girassol do mundo, aberto,
E o coração a vê-lo sossegado.
Fresco e purificado,
O ar que se respira.
Os acordes da lira
Audíveis no silêncio do cenário.
A bem-aventurança sem mentira:
Asas nos pés e o céu desnecessário.

Miguel Torga

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Notícias do meu país

Ontem, eu mais a minha mãe, fomos falando e ouvindo baladas de Coimbra, e discutindo quem teria melhor voz e quais eram as melhores guitarradas.
Algumas discórdias, mas acabámos por chegar a um consenso.

E aproveito também a letra para tentar saber do meu país.

http://www.youtube.com/watch?v=xyN1A2IOtbA

Por favor, seleccione, copie e cole o link acima.

Tem de ser assim, porque eu não sei por o raio das músicas no próprio post.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Como prevenir a falta de pontaria


Por ter visto um post recente do Kim - autor do Blogue "Às vezes, Fim de Semana" - aproveitei para colocar esta imagem de um anúncio bem à portuguesa que acho valer a pena partilhar.
As "regras de utilização da pia" estão na casa de banho de um café na Aldeia do Candal, Serra da Lousã.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cão como nós


Continua a fazer-me certa confusão considerarem apenas o Ser Humano como animal racional. Alguns animais (sem ser o Ser Humano) também pensam; são perspicazes, aprendem, mostram afectividade, são brincalhões, etc..
É o caso do Nabão, este canito que aqui aparece na foto.
Mas para além do que aqui referi, o seu processo de envelhecimento tem também sido parecido com os das pessoas. Ele faz parte da família. Como é dos meus pais (embora também o considere meu), por vezes refiro-me a ele de brincadeira, como "o meu irmão mais novo".
Neste momento, padece de vários males, entre os quais, o fígado dilatado, o estômago inflamado, artroses nas patas traseiras que o dificultam a andar. Tem dores e sofre como nós.
E, embora não esteja lá em casa, tenho a impressão que o telefone tem tocado mais vezes para se saber do seu estado de saúde. Isso normalmente acontece entre pessoas.

Mas ele é um cão como nós, parafraseando Manuel Alegre.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Corvos em Coimbra


Apenas uma imagem. Não são precisas palavras.
Aqui vai uma foto captada com uma máquina ainda de rolo, há pouco mais de uma semana.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Laços de Sangue e parecenças




Este post que aqui segue não será, certamente, de grande interesse para muita gente. Mas estou certo que quem lhe puder achar algum, o lerá.

Até há bem pouco tempo, a pessoa chegada de família que tinha atingido idade mais avançada, tinha sido a minha bisavó Alda.
A minha tia-avó, sua filha - que fui visitar na semana passada - já a ultrapassou. Não fosse um AVC que teve há quatro anos, estaria muito melhor. Mas o propósito do que aqui escrevo (desta vez não vai para a gaveta), é a sua grande parecença física (e até psíquica) em relação à mãe.

Mas isto não fica por aqui - E O QUE PODE SER CURIOSO PARA MAIS PESSOAS: É que a Maria (sobrinha e afilhada), quando tiver mais uns anos, vai parecer uma fotocópia. Gestos e tudo.

Só uma coisa não se parece com a afilhada: é que com os seus 98 anos e 8 meses, ainda gosta do seu copinho de vinho tinto, que bebe com gosto.
No Domingo sentou-se à mesa no quintal, rodeada das suas duas filhas, e um filho, mais o genro, dois netos e um sobrinho-neto. Habituada de pequena a ter a família junta, a obidense estava contente, via-se no seu rosto.
Aguentou o almoço longo que terminou perto das cinco da tarde, sem adormecer. Ali, sempre a fazer-nos companhia.

Ainda lhe estive a mostrar velhas fotos digitalizadas no computador, mostrando atenção especial para as pessoas de quem mais gostava.

É uma pessoa cuja vida não foi muito fácil, tendo-lhe "pregado" algumas partidas, mas foi sempre muito lutadora, como ainda hoje se verifica pela sua enorme resistência e teimosia. Quando não quer uma coisa, não vale a pena insistir.

E nós por aqui, até qualquer dia, se Deus quiser e eu me apetecer escrever.

sábado, 30 de julho de 2011

AVISO DE FECHO DE BLOGUE


Aviso aos (escassos) leitores deste medíocre blogue que, em breve vou fechá-lo (temporáriamente) até que resolva fazer alguma coisa de geito.
É possível que, até lá, ainda publique mais alguma coisa, mas não prometo. Tenho, como já aqui referi - para além do emprego, a faculdade. Agora estou de férias dos estudos; no dia 1 já regresso ao trabalho. Além disso, tenho mais algumas coisas que quero fazer.

Mas, acima de tudo, tenho consciência que não tenho feito aqui grande coisa e que o pouco que fiz não mereceu a atenção de muita gente. Ora, as pessoas que têm visitado este espaço - na sua maioria - são pessoas com quem falo ou me relaciono com frequência. Posto isto, comparo este blogue a escrever papéis e colocá-los na gaveta.
Assim, não vale a pena continuar a "brincar aos blogues"; prefiro escrever um diário, em papel.

No entanto, espero que os bloguistas que lerem o meu blogue continuem a publicar umas coisas, para que não fique tão desligado da "blogosfera".

Beijos e abraços,

João Vasco Sotto-Mayor Alves Costa

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha




Durante várias décadas foi impossível visitar o monumento coimbrão. Águas do Mondego submergiram parcialmente o mosteiro.
Retiradas as águas e construído um forte muro para evitar nova invasão das águas, tiveram de retirar as areias que ficaram dentro do Mosteiro, ocupando a altura de mais de dois metros.
Actualmente, pode (e deve) ser visitado, não só pela sua beleza arquitectónica, mas também pela História que o envolve.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Até um dia, tia-amiga Ilídia


Partiste no dia 9 de Julho, deixando a saudade a quem gostava muito de ti. Já estás junto do teu marido José Antunes, do Arcádio, do pai da Noémia, do Sotto-Mayor e de todos os teus amigos e familiares chegados que também já partiram para junto do Senhor Deus. É difícil, neste momento, expressar-me em palavras. Mas fica prometido que voltarei a falar de ti neste blogue. Não da tua partida, mas da tua passagem por este mundo. Um beijinho do teu amigo Vasquito, e até um dia. Qualquer dia também vou...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

1.ª paragem do combóio



ATENÇÃO: ESTE POST É CONTINUAÇÃO DO SEGUINTE, PUBLICADO EM 8 DE JULHO DE 2010.

http://bloguedocorvo.blogspot.com/2010/07/linhas-e-agulhas-ferroviarias.html

Desde que me conheço como gente, tenho uma estranha fixação por combóios e linhas férreas. Talvez por semelhança à linha da vida, ao caminho, ao destino…
Andei um quilómetro, e eis a prometida estação de curta paragem. A máquina vai arrefecer um pouco, mas o motor não vai deixar de ter pressões de vapor. Só um pequeno espaço de tempo para o maquinista poder descansar e dar um pequeno passeio para descomprimir.
Faltam ainda dois km. para chegar ao desejado destino. Talvez ainda haja uma agulha para desviar depois dos três quilómetros.

domingo, 12 de junho de 2011

O combóio está a chegar à estação


Depois de um belo passeio a São Leonardo de Galafura, a passagem foi pela estação de combóios do Ferrão. Nunca lá tinha ido, mas já tinha visto fotos. Quis lá ir porque me pareceu digno de ser visto. E é mais bonito do que esperava. Um homem natural de São Martinho de Anta, que me tem guiado nalguns passeios, dotado da sua boa e longa experiência de vida e sabedoria, afirma que a natureza só pôde ter sido criada por Deus.
Os socalcos das videiras foram feitos pelo Homem, a linha férrea também; mas aquele rio, aquela natureza tem algo mais do que a mão humana.
Mas é um local que merece ser visitado. O caminho não é o melhor, mas vale a pena. E em último caso, passa lá uma automotora.

Quando mandar revelar as fotos que tenho tirado com a máquina fotográfica, postarei melhores fotos.

sábado, 11 de junho de 2011

Torgas


Chama-se torga ou urze a uma planta que nasce no Douro. Há muitas em São Martinho de Anta e nas imediações. Nasce por todo o lado, até em terrenos cheios de rochas de granito.
Nascido em São Martinho de Anta, Adolfo Correia da Rocha, mais tarde veio a tornar-se escritor, adoptando o pseudónimo de Miguel Torga. Torga, pela planta da sua terra, que brota do seu solo.
Respeitando a sua simplicidade, a pedra da sepultura do nosso escritor, é de granito; e respeitando a sua vontade, plantaram-lhe uma urze ao lado da campa que, há perto de catorze anos não media mais de meio metro de altura.
A Torga que plantaram ao lado do corpo do Miguel Torga, cresceu, está forte e bem viva!
Fui lá, e coloquei-lhe por cima da campa alguns ramos de urze, colhidos junto à Capela de Nossa Senhora da Azinheira.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tomar - Escadinhas da Senhora da Piedade


Passaram alguns meses desde o tornado que devastou parte da Cidade nabantina.
Tomar (e os seus habitantes) tem uma forma parecida com a da natureza - talvez um pouco precionada pela Festa dos Tabuleiros cuja data se aproxima - que, em pouco tempo, recuperou significativamente dos estragos. Como bom exemplo, temos a escola que ficou literalmente sem o andar superior e que já se encontra reconstruída, tal como os telhados de algumas casas afectadas.
No entanto, a Cerca - ou Mata Nacional dos Sete Montes - continua fechada. Há lá dentro máquinas a trabalhar. Pode ser que seja desta que a limpem como deve ser, porque antes do tornado já estava uma vergonha com árvores doentes e a caír de podres, mais os matagais que entopem o caminho e contribuem para possíveis incêndios em tempos de seca.
Outra parte que ainda está por fazer, é a reparação das Escadinhas da Senhora da Piedade que, já antes do tornado não estavam muito conservadas. Depois dele, ficaram no bonito estado que as fotos apresentam. Pela primeira vez, senti medo de as subir.
Há degraus partidos e ocos. Aquilo pode desabar a qualquer instante.
Chegado lá à ermida, falei com o senhor que está lá de guarda, que me informou que a Câmara vai fazer obras na escada, de maneira a que fique pronta em Setembro.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Visita


Cá resolvi fazer uma pequena visita, num pequenino espaço de tempo que improvisei (a esta hora, já devia estar a dormir, ou perto disso).
Mais uma vez peço desculpas aos bloguistas mais próximos (sabem quais os que me refiro). Depois de uma ausência prolongada, fui “descobrir” dois bonitos textos nos Alcatruzes que, penso, ainda ir a tempo de fazer um pequeno comentário.
Depois, na Travessa, ainda vim a descobrir que não sou o único que gosta das músicas do Renato Carosone, e ainda tive a oportunidade de ver as nostálgicas notas de conto.
Como se não bastasse, fiquei ainda muito satisfeito ao ver que o nosso amigo André Moa se encontra em boa recuperação.
Perdõem-me os – ainda – não contemplados pela minha visita, mas estou com muita falta de tempo; continuo a seguir o trilho que me comprometi a seguir há uns bons meses. Já não falta tudo…
Trabalho é coisa que me não falta.
Até breve, se o tempo me deixar.
Corvo

quinta-feira, 3 de março de 2011

"Censibilizar" para os Censos


Segundo site do Instituto Nacional de Estatística (INE), os primeiros censos em território agora português (antiga Lusitânia) realizaram-se no ano zero por ordem do imperador César Augusto. Após essa data há notícia de se terem feito alguns censos entre tempos muito espaçados, de 1260 a 1851.
Em 1853 o Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas abriu uma nova época dos recenseamentos. Segundo este, os recenseamentos deveriam ser efectuados de dez em dez anos.
O primeiro Recenseamento Geral da População Portuguesa teve lugar em 1864;
Não respeitando os dez anos, o segundo foi feito em 1878;
À semelhança do segundo, o terceiro também só foi feito a 1890;
O quarto recenseamento foi feito 11 anos depois, com a "desculpa" da implantação da República;
Mas tem sido cumprido o prazo imposto por Bruxelas e neste ano não fugimos à regra, já que o último teve lugar em 2001.

Neste ano há uma novidade; é que os censos podem ser enviados via internet. Mas, mesmo assim, recenseadores irão a todas as residências deixar os questionários. Caso as pessoas não se encontrem em casa, deixarão na caixa de correio. Mas, em tempo de tantas desconfianças (e com razão), é natural que algumas pessoas tenham receio em falar ou entregar respostas a inquéritos, mas os recenseadores estarão devidamente identificados.

Esta operação estatística é de grande importância para o país, pois, para além de só se realizar de dez em dez anos, é a mais abrangente de todas. É com esta que se planeiam as políticas e as infra-estruturas, tanto a nível local como regional.

Para além disso, é obrigatório por Lei.


Decorrerão entre 7 de Março e 24 de Abril.

É até uma boa oportunidade para quem está neste momento desempregado: O INE tem estado a recrutar recenseadores para o efeito.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

(Ainda) não desapareci


Desde que entrámos no novo ano, penso que é a primeira vez que venho a este blogue, e peço desculpa aos bloguistas, por não ter visitado os seus espaços de escrita recentemente.
É que trabalhar e estudar ao mesmo tempo não é tarefa muito fácil, e no pouco tempo que resta entre essas duas coisas e mais uns afazeres, já não tenho disposição para mais nada.
Mas, de vez em quando cá vou aparecendo.
Tenho, no entanto, recebido os mails do nosso amigo Antunes Ferreira, de referir que são sempre de grande interexxe (passo a expressão, com ss).
E embora já estejamos no 12º dia do ano, aproveito para desejar bom ano a todos e que este vos traga o de mais essencial.

PS.: O que está na foto é a minha mesa de jantar. Está é um pouco desarrumada… e isto não é nada!